segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Com a Felicidade do Meu Sonho


Com um lápis desenhei:
A felicidade, a bondade,
O amor e a lealdade.
Com uma borracha apaguei:
O ódio, a guerra, a mentira e o sofrimento.
Com uma moeda comprei:
Alimentos para quem tinha fome,
Roupa para quem tinha frio,
E um lar para quem não tinha abrigo.
Com a felicidade do meu sonho,
Desenhei o desejado,
Apaguei o errado
E fiz sorrir.


É com este poema que eu desejo a todos um santo e Feliz Natal,
Espero que este poema nos ajude a sermos mais humanos.

FELIZ NATAL

sábado, 19 de dezembro de 2009


O texto final do novo acordo sobre alterações climáticas de Copenhaga fixa um aumento máximo da temperatura média em dois graus mas não estipula um prazo preciso nem especifica medidas a adoptar pelos países para alcançar esse objectivo.

O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-Moon, disse hoje em declarações aos jornalistas em Copenhaga que foram lançados “os alicerces do primeiro acordo global para limitar os gases do efeito de estufa.”
Um acordo ainda com muitas fragilidades mas que Ban Ki-Moon quer trabalhar pata “transformar este texto num tratado legalmente vinculativo em 2010.”
Uma grande parte dos 193 países reunidos em Copenhaga não está de acordo com o texto final, um desacordo dito pelo próprio Ban Ki Moon: “não é tudo o que esperávamos, mas esta decisão da conferência das partes é uma etapa essencial.”
O texto final com o esqueleto de um tratado global sobre redução de emissões de gases com efeito de estufa (GEE), negociado nas últimas duas semanas na cimeira da ONU sobre alterações climáticas, em Copenhaga, considerado o maior e mais importante encontro de sempre sobre o clima, foi avaliado pela maioria dos 192 países que participaram nas negociações como um acordo politico minimalista.

Basicamente todas as decisões importantes, entre as quais as metas de redução de emissões globais, foram adiadas para a próxima reunião das partes da Convenção Quadro da ONU sobre asAlterações Climáticas, a realizar no final de 2010, no México.

A próxima fase de negociações ficou marcada para a cidade alemã de Bona, daqui a seis meses, enquanto as metas de redução das emissões até 2020 serão decididas em Janeiro do próximo ano.

Apesar de fixar os dois graus centígrados como o aumento máximo da temperatura global até 2050 para evitar as interferências mais graves no clima, relativamente aos níveis de 1990, e de exigir "cortes significativos" de emissões de GEE dos países, o documento, que não é juridicamente vinculativo, não estipula um prazo preciso ou especifica quais as medidas a adoptar para alcançar esse objectivo.

O texto final não só omite o montante global da redução das emissões de (GEE), ao contrário do que era exigido pela maioria dos países participantes, como também não leva em contra o objectivo estabelecido pela ONU de que o bloco dos países ricos adoptasse valores homogéneos de redução de emissões para 2020 e 2050.

Sob o título de Acordo de Copenhaga, o documento também não estipula o compromisso de conter as emissões poluentes até 2050, limitando-se apenas a recolher as propostas a médio prazo anunciadas voluntariamente por cada país.

No caso dos Estados Unidos isto significa uma redução de 17 por cento, relativamente aos níveis de 2005, o que corresponde a um corte de três por cento relativamente a 1990, os níveis de referência adoptados pela União Europeia, que vai reduzir as suas emissões em 20 por cento.

O acordo estabelece ainda que os países ricos transfiram um montante de 30 mil milhões de dólares (21 mil milhões de euros) entre 2010 e 2012, e de cem mil milhões de dólares (setenta mil milhões de euros) a partir de 2012, até 2020, para financiar os países pobres e em desenvolvimento a mitigarem as suas emissões e adaptarem-se aos efeitos do aquecimento global.

A declaração fixa que desses 30 mil milhões de dólares nos próximos três anos, os EUA aportarão 3.600 milhões de dólares, a UE 10.600 milhões e o Japão outros 11 mil milhões de dólares.

O acordo alcançado atenua também as referências de textos anteriores aos mecanismos para a verificação dos compromissos que os países em desenvolvimento venham a assumir para controlar o aumento das suas emissões, ao qual a China se opunha, passando estes a ser referenciados como sistemas "internacionais de consulta e analise" que garantirão "que se respeite a soberania nacional".

O texto estipula ainda que os países que receberem ajudas de financiamento devem submeter as suas emissões a medições nacionais e comunica-las a cada dois anos a Convenção Quadro.

O acordo reconhece igualmente o papel crucial da redução das emissões pela diminuição do deflorestamento o da degradação das florestas, pelo que prevê a necessidade de destinar fundos "novos, adicionais e previsíveis" nesse sentido sobretudo as nações menos desenvolvidas, estados insulares do Pacífico e países africanos.

O plenário da cimeira conseguiur chegar a uma conclusão sobre o acordo, alcançado na maratona de negociações durante a noite. No documento, os países em desenvolvimento prometem mais esforços para combater as alterações climáticas

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O PND pediu, o governo soube escutar.


No dia 15 de Maio o PND defendeu a criação do curso de medicina na UA


A distrital de Aveiro do Partido da Nova Democracia (PND) exige que o Governo dê mais atenção à saúde no distrito. E novos hospitais, em Aveiro e Águeda.

Rui Pires da Silva, coordenador distrital agora eleito, sublinhou que “não basta o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde visitar o Hospital Infante D. Pedro e desafiar o conselho de administração a começar a planear novas instalações”, pois, frisou, “este desafio deixa claro que nada está previsto pelo Governo e Aveiro não compreende como há dinheiro para estádios, aeroportos e TGV’s e falte para o essencial, como a saúde”.
O Hospital Infante D. Pedro “está a rebentar pelas costuras mas não é exemplo único no distrito. Repare-se o caso de Águeda também”, acrescentou Rui P. Silva, defendendo uma clara aposta pública nesta área.
O coordenador do PND diz que a construção de novos hospitais em Aveiro e Águeda deveria ser acompanhada da criação da licenciatura de medicina.

“Aveiro tem dado provas inequívocas de vanguarda na investigação científica, com uma universidade modelo a nível europeu. Leccionar Medicina em Aveiro tem de ser uma aposta pública”, afirmou Rui P. Silva, pedindo “mais transparência na atribuição de licenciaturas necessárias, mas que interesses pouco claros impedem de surgir”.





Hoje o governo responde assim:


Aveiro: Governo anuncia amanhã curso de Medicina na Universidade
No dia do 36.º aniversário da Universidade de Aveiro, é anunciado o curso de Medicina e assinado o protocolo de financiamento do Parque de Ciência e Inovação

www.diarioaveiro.pt

O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, anuncia amanhã o Programa de Formação em Medicina da Universidade de Aveiro (UA), numa sessão marcada para as 11.30 horas no auditório da Reitoria, na qual também participa a ministra da Saúde, Ana Jorge. O anúncio do curso de Medicina a ministrar na Universidade de Aveiro, a desenvolver em colaboração com a Universidade do Porto (UP), é feito no dia da cerimónia comemorativa do 36.º aniversário da instituição aveirense.
A apresentação do curso de Medicina inclui a assinatura de um memorando de entendimento entre as várias entidades parceiras da nova licenciatura. Será assinado um protocolo entre o ministro Mariano Gago, a reitora da UA, Maria Helena Nazaré, o reitor da Universidade do Porto, José Carlos Marques dos Santos, o pró-reitor da UA para a área da Saúde, Nelson Rocha, e o presidente do Conselho Directivo do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, António Sousa Pereira.
Antes, conta-se com as intervenções dos reitores da UA e da UP e de Fernando Lopes da Silva, membro da Comissão de Avaliação Internacional do Curso de Medicina.
O curso deverá arrancar no ano lectivo 2011/2012 com um número máximo de 50 alunos. Além da UP, a UA terá as parcerias dos hospitais de Aveiro, Viseu e Santa Maria da Feira e do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar.
(Ler artigo completo na edição em papel)

João Peixinho

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Barragem sempre vai para a frente

FCC construirá un aprovechamiento hidroeléctrico en Portugal por un importe de 107 millones de euros

www.fcc.es

FCC construirá para Energías de Portugal (EDP) las Presas de Ribeiradio y de Ermida, los accesos a la Presa de Ribeiradio y otras obras complementarias, por un importe de 107 millones de euros.

El primer ministro de Portugal, José Sócrates, asistió a la colocación de la primera piedra de estas instalaciones, que estarán terminadas en cuatro años y generarán 134 GWh (gigavatios/hora)

La Presa principal, la de Ribeiradio, es de gravedad en hormigón de directriz circular, con 262 m de longitud en coronación y altura máxima 74 m con un volumen de 230.000 m3. El aliviadero está formado por 3 vanos de 13 x 13 m, con compuertas tipo segmento, y desagüe de fondo de 2,5 m diámetro. El cuenco disipador se forma mediante una represa de hormigón con 6 m de altura máxima, situada a 135 m aguas abajo.

La Central Hidroeléctrica, construida en pozo circular de Ø23 m y 36 m de profundidad. Dispone de un único generador que se alimenta mediante un circuito hidráulico subterráneo, integrado por toma de agua, galería de aducción de unos 205 m y 5,5 m de diámetro y restitución al cuenco disipador.

La Presa de Ermida, para generar el contraembalse, es también de gravedad en hormigón, pero su directriz es recta, con 175,1 m en coronación y altura máxima 35 m, y un volumen 75.000 m3. El aliviadero es de labio fijo, con desagüe de fondo de 1,2 x 1,5 m y dispondrá de cuenco disipador de 30 m. La central hidroeléctrica esta equipada con 2 generadores, alimentados por circuitos hidráulicos independientes que atraviesan el cuerpo de presa.

Los accesos a la Presa de Ribeiradio, tendrán una longitud de 1,34 km por la margen derecha y 1,00 km por la margen izquierda, con una pendiente media del 10%, con trazado de montaña y una plataforma de 6,5 m, con 2 carriles de 2,75 m y arcenes de 0,50 m.

El restablecimiento de la carretera EM 569, en la margen derecha de la presa de Ermida, tendrá 2,35 km de longitud e incluye la construcción de un puente sobre la Ribera de Salgueira.

Para la construcción de la obra serán precisos: más de 570.000 m3 de excavación, más de 370.000 m3 de hormigón y más de 7.700 t de acero.

FCC tiene una dilatada experiencia en la ejecución de obras hidráulicas. En la actualidad está construyendo varias grandes presas de diversa tipologías: En España, (las más importantes son Castrovido de 99 m de altura, Yesa de 117 m, Enciso de 105 m), en México, El Zapotillo de 132 m y en Bulgaria Tsankov - Kamak de 130 m, a través de su filial ALPINE.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Banco Alimentar regista maior recolha de sempre

A recolha de Natal do Banco Alimentar superou todas as expectativas. Mais de 146 toneladas de alimentos foram recolhidas em dois dias, no nosso distrito

Com a devida vénia ao Diário de Aveiro

Apesar da crise generalizada e do flagelo do desemprego bater à porta de milhares de portugueses, a campanha de Natal do Banco Alimentar Contra a Fome foi a melhor de sempre. Os números positivos chegam, praticamente, de todo o país e Aveiro não foge à regra: durante a campanha do passado fim-de-semana, foram recolhidos 146.501 quilos de géneros alimentares que, durante os próximos meses, vão chegar à mesa de cerca 29 mil aveirenses.

De acordo com Martinho Pereira, responsável pelo Banco Alimentar de Aveiro e coordenador das recolhas efectuadas pelo distrito (excepções para Arouca e Castelo de Paiva), “em Aveiro, o aumento registado nesta campanha corresponde a cerca de 20 por cento, comparativamente à campanha de Natal do ano passado”, aplaudindo a forma “generosa e compreensiva com que os aveirenses aceitaram colaborar”.

Aveiro foi o concelho que juntou maior quantidade de alimentos (34.568 Kg), seguido por Santa Maria da Feira, com 21.108 Kg, e depois Ovar, com 11.129 Kg. Do lado extremo estão os concelhos da Mealhada e Murtosa, ambos com 2.531 Kg.

Extraordinário
voluntariado
De uma forma geral, e de acordo com aquele responsável, a tendência de crescimento esteve presente em todo o distrito, deixando um destaque especial ao voluntariado. “Mais uma vez, os voluntários apareceram em força, cheios de vontade de trabalhar e muito conscientes de que estavam a contribuir para uma causa válida e humanitária”, referiu Martinho Pereira ao Diário de Aveiro.

E foi mais longe: “Este ano sentimos a força do voluntariado de uma forma mais intensa do que é normal. Fizemos a triagem completa dos alimentos recolhidos (acabámos cerca das três horas da madrugada) e ainda deu para limpar a sala”, recorda, garantindo que o número de voluntários apontado como ideal (1.800) foi superado.

Ao longo desta semana, até ao dia 6, há ainda a possibilidade de contribuir para os Bancos Alimentares através da Campanha “Ajuda Vale”, presente em todas as lojas das cadeias Pingo Doce/Feira Nova, Dia/Minipreço, El Corte Inglés, Jumbo/Pão de Açúcar, Lidl, Modelo/Continente.

Também na rede das cerca de 3.800 lojas “Payshop” é possível contribuir para esta campanha, efectuando uma doação em dinheiro que será convertida em leite (dá lugar à emissão de recibo).