quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

EUA


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, já está na Casa Branca

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Redução do eleitorado


Em 1999 o Concelho de Sever do Vouga contava com 11544 eleitores, mas no ano de 2007 contava apenas com 11268 eleitores ou seja em 8 anos o Município perdeu 2,39% de eleitores.

Com a devida vénia ao Jornal Beira Vouga

Esta redução do eleitorado é o resultado da queda de -1,11% em Cedrim, -4,90% no Couto Esteves, -3,10% em Paradela do Vouga, -3,12% em Pessegueiro, -3,12% em Rocas, -0,10% em Sever, -4,53% em Silva Escura e finalmente -1,11% em Dornelas o que faz um total de uma de uma diminuição de 2,39% de eleitores no nosso Município.

A minha questão é muito simples e directa, o que foi feito e o que pensa fazer o Executivo Municipal para inverter esta situação?

Todos nós sabemos da alta percentagem de desertificação que o interior está a passar, desertificação esta que a muito se deve às políticas economicistas praticadas pelo actual governo socialista, mas cabe ao poder local contrariar esta tendência que em nada favorece o nosso país, mas principalmente o nosso Município de Sever do Vouga.

Caros senhores, é necessário estimular a competitividade e inovação dos territórios, desenvolver actividades mais qualificantes e melhorar a empregabilidade.

É também importante definir e implementar uma estratégia de desenvolvimento rural que tenha em conta os problemas específicos dos territórios rurais, em especial os das áreas mais vulneráveis e ameaçadas de despovoamento.

Estando nós numa zona agrícola é importante que estas medidas incluam instrumentos de apoio ao aumento de competitividades nos sectores agrícolas e florestais, à gestão sustentável dos espaços rurais e dos recursos naturais, à diversificação da economia e do emprego municipal e garantir mais vida as zonas rurais.
Rui Pires da Silva (intervenção na última Assembleia Municipal)

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Podemos confiar nos novos médicos?

Esta semana assisti a um programa de televisão de um canal por cabo em que perguntavam se podemos confiar nos novos médicos e decidi dar a minha opinião sobre este tema.
Eu acredito nos novos médicos, não acredito é no Sistema Nacional de saúde e nas políticas do ministério da saúde.

Em Portugal para entrar em medicina são necessárias médias bastante altas que por sua vez significam que os alunos têm que estar bem preparados para iniciar a formação académica na área da saúde.

Apesar de todos os problemas que a educação tem passado no nosso país e continuo-o a acreditar no sistema de ensino e no trabalho que é realizado diariamente pelos professores. Uma vez mais aqui acredito na competência dos professores mas não acredito nas políticas adoptadas pelo ministério da educação.
Com todo o respeito e gratidão pelos actuais médicos que temos no nosso país, temos que admitir que os anos vão passando e o facto de rejuvenescer o lado da saúde é inevitável, e nada melhor do que o fazer com jovens competentes.

Não só na medicina, mas em quase todas as profissões a renovação de pessoas é inevitável.

Rui Pires da Silva

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Marcelo critica Cavaco por «lapso político» na questão do Estatuto dos Açores

Marcelo Rebelo de Sousa criticou, este domingo, o Presidente da República por não ter enviado logo para o Tribunal Constitucional as duas normas do Estatuto dos Açores que lhe suscitaram dúvidas. O comentador criticou ainda José Sócrates por só agora admitir que Portugal vai entrar em recessão.


Marcelo Rebelo de Sousa critica postura de Cavaco na questão do Estatuto dos AçoresMarcelo Rebelo de Sousa diz que Sócrates cometeu um «erro político total»

Marcelo Rebelo de Sousa, membro do Conselho de Estado, considerou, este domingo, que o Presidente da República cometeu um «lapso político» por não ter enviado logo para o Tribunal Constitucional as duas normas do Estatuto Político-administrativo dos Açores, que lhe suscitaram dúvidas.

O social-democrata acrescentou, no entanto, que, na questão de fundo, Cavaco Silva «tem razão», porque «aquilo é inconstitucional». «Não percebo porque é que José Sócrates continua a dizer que não é», acrescentou.

No seu habitual espaço de comentário na RTP, Marcelo Rebelo de Sousa opinou ainda que o primeiro-ministro perdeu ao ter escondido a verdade aos portugueses, referindo-se ao facto de só na segunda-feira José Sócrates ter admitido que Portugal vai entrar em recessão.

O comentador considerou «maléfico» para José Sócrates e para o país o facto de o Chefe do Governo apenas ter admitido que Portugal vai entrar em recessão na segunda-feira, altura em que os portugueses já sabiam que a economia lusa caminha nesse sentido.

«Em democracia, quanto mais os cidadãos souberem melhor reagem às medidas que é necessário tomar. A noção de que houve mentira na comunicação do diagnóstico da realidade faz suspeitar que haja mentira na aplicação da terapêutica. Quem mente uma vez mente cem. Foi um erro», criticou.

Com a devida vénia à TSF

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Vinte milhões reais para gerir em 2009

O presidente da Câmara foi o primeiro a admitir, esta segunda-feira à noite, na Assembleia Municipal, que o orçamento está longe de ser realista. "É uma quimera. Metade já seria razoável", admitiu Élio Maia, considerando que o documento, condicionado por constrangimentos técnicos e obrigações legais, "não respeita as opções políticas de quem foi eleito".

"Parece que estamos mais numa tecnocracia do que numa democracia. O papel dos eleitos é, aqui, muito reduzido", comentou, em jeito desabafo. E explicou porquê. "Quando começámos a elaborar o orçamento, havia uma série de verbas já cativadas e às quais não podíamos fugir: valor em dívida de 45 milhões de euros que tinha de ser registado, compromissos que somos obrigados a cumprir no valor de 35.5 milhões de euros. Temos ainda outras despesas no valor de 58 milhões", disse. Isto é, "139 milhões de euros estavam já cativados", precisou, sublinhando que "dos 33,9 milhões, que restam a Câmara ainda vai ter de transferir verbas para as empresas municipais e para os Serviços Municipalizados. Resumindo, ficamos apenas com 19,7 milhões de euros, o que representa 11% do orçamento", queixou-se. O manifesto empolamento das receitas, foi, de resto, o tema central da discussão. António Regala (PCP) apelidou, mesmo, o orçamento de "fantasioso" . Do lado da maioria, o CDS, pela voz de António Granjeia (que se absteve na votação), chegou a pedir um "exercício de verdade". E Joaquim Marques (PSD) estranhou, até, que a oposição não o tenha rotulado de "eleitoralista".

Receitas e despesas à parte, os socialistas criticaram, sobretudo, a ausência de "preocupações sociais", num contexto que se anuncia de crise e agravamento do desemprego e a insistência da maioria na parceria público-privada para a construção das escolas.

Já o BE censurou a privatização dos serviços de água e saneamento, que considerou uma política de "empobrecimento colectivo e individual". Plano e Orçamento acabariam, no entanto, por ser aprovados com 23 votos a favor (PSD e CDS, 12 contra (PS, PCP e BE) e 5 abstenções (4 do PS e uma CDS-PP).

Com a devida vénia ao JN
JOSÉ C. MAXIMINO

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

RECESSÃO ESTÁ A CHEGAR

Banco de Portugal aponta para recessão

Economia portuguesa deverá contrair-se 0,8% este ano

A economia portuguesa vai entrar em recessão no próximo ano, segundo as previsões hoje divulgadas pelo Banco de Portugal. Vítor Constâncio, em conferência de imprensa, adiantou que irá haver em 2009 uma contracção de 0,8 por cento, com o Produto Interno Bruto a crescer 0,3 por cento em 2010. O mesmo valor apontado para 2008.


O Boletim Económico de Inverno actualiza assim as projecções de crescimento do PIB (0,5 por cento de crescimento previsto em Novembro, no Boletim de Outono). Estas são as previsões mais negativas até agora anunciadas, entre as várias instituições internacionais.

Esta segunda-feira, em entrevista à SIC, o primeiro-ministro admitiu, pela primeira vez, um cenário de recessão. Sendo que, no Orçamento de Estado para este ano, mantém-se a previsão de crescimento de 0,6 por cento em 2009.

Quanto à inflacção, deverá passar de 2,7 por cento o ano passado para um por cento este ano. Vítor Constâncio realça que estes números traduzem "um aumento disponível real das famílias em 1,1 por cento".

O consumo privado deverá crescer este ano 0,4 por cento. Sendo que se prevê uma contracção no investimento de 1,7 por cento este ano e de 0,3 por cento no próximo.

Com a devida vénia à SIC

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Intervenção na Assembleia Municipal de Sever do Vouga

Sr. Presidente da Assembleia Municipal.
Sr. membros da mesa da assembleia
Sr. Presidente da Câmara Municipal
Srs. Variadores
Srs. Deputados Municipais
Caríssimo público


Sr. Presidente, no dia que se votou o orçamento municipal para o próximo ano, existem coisas que me preocupam enquanto munícipe de Sever do Vouga, mas não me vou alargar muito e vou-me focalizar apenas num ponto, ponto este que deverá merecer o máximo da atenção desta assembleia.

Em 1999 o Concelho de Sever do Vouga contava com 11544 eleitores, mas no ano de 2007 contava apenas com 11268 eleitores ou seja em 8 anos o município perdeu 2,39% de eleitores.

Esta redução eleitorado e o resultado da queda de -1,11% em Cedrim, -4,90% no Couto Esteves, -3,10% em Paradela do Vouga, -3.12% em Pessegueiro, -3,12% em Rocas, -0.10% em Sever, -4,53% em Silva Escura e finalmente -1.11% em Dornelas o que faz um total de uma de uma diminuição de 2.39% de eleitores no nosso município.

A minha questão é muito simples e directa, o que foi feito e o que pensa fazer o executivo para inverter esta situação?

Todos nós sabemos da alta percentagem de desertificação que o interior está a passar, desertificação esta que a muito se deve as politicas economicistas praticadas pelo actual governo socialista, mas cabe ao poder locar contrariar esta tendência que em nada favorece o nosso país, mas principalmente o nosso município de Sever do Vouga.

Caros senhores, é necessário estimular a competitividade e inovação dos territórios, desenvolver actividades mais qualificantes e melhorar a empregabilidade
É também importante definir e implementar uma estratégia de desenvolvimento rural que tenha em conta os problemas específicos dos territórios rurais, em especial os das áreas mais vulneráveis e ameaçadas de despovoamento.

Estando nós numa zona agrícola é importante que estas medidas incluam instrumentos de apoio ao aumento de competitividades nos sectores agrícolas e florestais, à gestão sustentável dos espaços rurais e dos recursos naturais, à diversificação da economia e do emprego municipal e garantir mais vida as zonas rurais.

Sr. Presidente espero que leve muito a serio este problema que infelizmente é bem real no nosso concelho.

Pelo nosso concelho tudo vale a pena, como dizia Fernando pessoa, tudo vale a pena quando a alma não é pequena.

Muito Obrigado.
Rui Pires da Silva