sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Vele e Azevedo novamente condenado

Decisão da Relação não pode ser objecto de recurso

Vale e Azevedo condenado a mais cinco anos de prisão



O ex-presidente do Benfica João Vale e Azevedo viu confirmado num acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa a condenação pelo crime de burla qualificada no caso Ribafria.

Esta decisão, noticiada hoje no “Diário Económico” implica mais cinco anos de prisão efectiva para Vale e Azevedo, a somar às várias penas não cumpridas por Vale e Azevedo, actualmente a residir em Londres. Já cumpriu 3,5 anos de cadeia, mas foi condenado a 18 anos.

No caso da quinta Ribafria, Vale e Azevedo, que é advogado e tem a actividade suspensa em Portugal, foi julgado por crime continuado de burla qualificada, devido a apropriação ilícita de 1,5 milhões de euros dos empresários Cesinando Guerreiro e José Rufino.

Vale e Azevedo aplicou aquele dinheiro numa operação de transferências bancárias para o Luxemburgo que se destinaria a obter vantagens fiscais para os dois empresários, mas o dinheiro nunca lhes foi devolvido.

Esta operação implicava também uma suposta tentativa de venda da Quinta da Ribafria, em Sintra, na altura pertencente ao PSD. Vale e Azevedo foi também condenado a devolver o dinheiro aos empresários lesados.

A decisão da justiça inglesa sobre o pedido de extradição de Vale e Azevedo feito pelas autoridades portuguesas deve ser proferida a 25 de Setembro, pelo Tribunal de Westminster.

“Se o tribunal inglês aceitar o pedido de extradição de João Vale e Azevedo, ele terá de o cumprir”, disse ao “Diário Económico” o advogado inglês do ex-presidente benfiquista.

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