
Ontem realizou-se o funeral da mãe e dos dois filhos encontrados mortos na sua casa em Santiago, Viseu.
Pergunto-me a mim próprio o que passou pela cabeça da dona Maria Helena?
Recordo que Maria Helena autora do duplo homicídio dos seus próprios filhos e autora também do seu próprio suicídio, sofria de um tumor na cabeça e de depressão.
Será isto motivo para estrangular o seu filho e degolar a sua própria filha com uma faca eléctrica, e de cortar a sua própria garganta?
Pergunto-me a mim próprio o que passou pela cabeça da dona Maria Helena?
Recordo que Maria Helena autora do duplo homicídio dos seus próprios filhos e autora também do seu próprio suicídio, sofria de um tumor na cabeça e de depressão.
Será isto motivo para estrangular o seu filho e degolar a sua própria filha com uma faca eléctrica, e de cortar a sua própria garganta?

Ninguém consegue entender o que leva uma mãe a cometer um crime tão horrendo como este.
No dia em que soube do sucedido pela comunicação social, nem quis acreditar, «como é possível meu Deus?» foram as únicas palavras que consegui dizer em quanto me recomponha do choque.
A Igreja de Nossa Senhora da Conceição foi pequena para receber as milhares de pessoas que num gesto de homenagem se dirigiram ao local onde estava o corpo da mãe com os seus rebentos lado a lado.
Sargento Costa Gomes, pai e marido, permaneceu sempre por perto das urnas de seus filhos e sua mulher, enquanto isso, do seu rosto caíam lágrimas silenciadas com a dor de perder uma família.
Reflictamos com as palavras do Sacerdote José Moujão….
«“Jesus disse ‘Deixai vir a mim as criancinhas’. Ele queria as crianças perto de si, e estas que hoje acompanhamos já estão perto dele. Passaram um martírio violento para verem Jesus, para o conhecerem de uma maneira nova”
“À misericórdia infinita de Deus recomendamos também esta mãe.”»
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